Mulher é morta a socos e chutes pelo ex-companheiro em Cananéia (SP)

 

Camila Gomes - Foto: Arquivo Pessoal

Camila Gomes foi espancada até a morte pelo ex-companheiro, Uanderson Gonçalves da Cruz, na madrugada desta sexta-feira (27), dentro da própria casa, no bairro Acaraú, em Cananéia, no litoral de São Paulo. O crime ocorreu por volta das 4h, na frente da avó da vítima, que presenciou toda a cena sem conseguir impedir a violência.

De acordo com a Polícia Militar, Uanderson invadiu a residência pela janela do banheiro e foi direto ao quarto onde Camila dormia. Ele passou a agredi-la brutalmente com socos e chutes. A vítima ainda tentou fugir, mas foi alcançada no quintal da casa e espancada até perder a consciência.

Camila foi encontrada agonizando pelos policiais, caída no chão, e ainda chegou a ser socorrida por uma ambulância ao Pronto-Socorro da cidade, mas não resistiu aos ferimentos.

O agressor fugiu do local de bicicleta, mas foi localizado horas depois no centro de Cananéia. Segundo os agentes, ele estava com o celular da vítima, apresentava comportamento agressivo e sinais de embriaguez ou uso de entorpecentes. Uanderson foi preso e encaminhado à delegacia da cidade.

A avó da vítima, que também morava na casa, prestou depoimento e confirmou que o homem invadiu o imóvel, foi ao quarto e iniciou as agressões na tentativa de reatar o relacionamento. Ela relatou ainda que implorou para que o agressor parasse, mas, por ser idosa, não conseguiu interferir.

Segundo o boletim de ocorrência, o crime foi motivado pelo término da união estável, que durava cerca de dois meses. Na tarde anterior ao assassinato, Camila teria expulsado Uanderson de casa após uma discussão. Durante a briga, ele teria jogado o celular dela contra a parede e demonstrado comportamento violento.

Ainda de acordo com o registro policial, Camila havia confidenciado a pessoas próximas que acreditava que o ex-companheiro havia voltado a usar drogas. Uanderson já havia sido internado em uma clínica de reabilitação e cumpriu pena de 10 anos por homicídio.

Horas antes do feminicídio, a Polícia Militar chegou a ser acionada para conter a situação, mas Camila decidiu não representar contra o agressor. Pouco tempo depois, ela foi assassinada.

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