Carmen de Oliveira Alves, de 25 anos, está desaparecida há 15 dias em Ilha Solteira. A jovem foi vista pela última vez no dia 12 de junho, após sair da Unesp, onde cursa Zootecnia. Investigações seguem sob sigilo, e buscas continuam com apoio da população.
O desaparecimento da estudante universitária Carmen de Oliveira Alves, de 25 anos, completa 15 dias nesta quinta-feira, 26 de junho, em Ilha Solteira, interior de São Paulo. A jovem foi vista pela última vez no dia 12, depois de entregar um trabalho na Universidade Estadual Paulista (Unesp), onde cursa Zootecnia. Desde então, não há qualquer informação confirmada sobre seu paradeiro.
As investigações estão sob responsabilidade da Polícia Civil e seguem em sigilo. Segundo apuração da reportagem, familiares e amigos da estudante já prestaram depoimento, e a Justiça autorizou a quebra dos sigilos telefônico e bancário de Carmen. O material está em fase de análise pelas equipes responsáveis.
As buscas continuam sendo realizadas diariamente por agentes da Guarda Civil Municipal, com apoio da Polícia Militar, voluntários, amigos e familiares da jovem. Cerca de 100 horas de imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas, em pontos estratégicos da cidade.
Entre os locais vasculhados, estão áreas próximas ao rio de Ilha Solteira, no bairro Bela Vista, onde o sinal do celular da estudante foi captado pela última vez. Também houve buscas em uma área de mata próxima à universidade, onde investigadores encontraram marcas de pneus semelhantes aos da bicicleta elétrica que Carmen usava no momento do desaparecimento.
Passeatas e manifestações vêm sendo organizadas por moradores, familiares e amigos, com o objetivo de mobilizar a população e incentivar o compartilhamento de informações. Um dos principais apelos é para que comerciantes e moradores verifiquem câmeras de segurança, especialmente nos arredores da Unesp, em busca de pistas que possam colaborar com a investigação.
Carmen tem cerca de 1,70 metro de altura, é negra, possui cabelos pretos cacheados e olhos castanhos. A Polícia Civil disponibilizou um canal para denúncias anônimas. Informações podem ser enviadas pelos telefones 190 ou 181.
Na tarde desta quinta-feira, uma nova manifestação foi realizada por familiares e amigos no centro da cidade.
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